andava a concentrar a minha
opiniao em pensamentos mortos. ou simplesmente os desvalorizei. nao os senti
limpidos, unicos, o caos dos diversos parágrafos, a imaginacao a transbordar os
horizontes, a ausencia do choque térmico das ideias a produzir o calor do novo;
os verbos repetidos para observar os vazios a juntarem-se numa ladainha
adormercida,sonhar a estridencia da vida no seu refrao mais singular, eu, de
egoismo em egoismo, de sensasionalismo abstracto e futil. Aquém da ignorancia,
o meu livre arbitrio carrega a poesia em palavras que se fundem pela igualdade
do seu significado, dos seus sons, dos seus ecos, dos seus silencios, a decidir
um caminho será sentir uma presenca nova, mesmo o sentimento ceptico é uma
chama a calcorrear o desejo de nao me conhecer.
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